A Cooperativa Médica do Estado do Rio Grande
do Norte – Coopmed-RN, notificou
através de ofício os gestores do município do Natal, sobre a paralisação dos
médicos cooperados a partir das 19h, desta quarta-feira, 1º de fevereiro de
2017.
A
paralisação ocorre nas modalidades de clínicas médicas, cirúrgicas e
intervencionistas, bem como prestações de assistência em regime de plantões e
cirurgias de Alta/Média complexidade nas diversas especialidades médicas
denominadas: Cardiologia, Hemodinâmica e Arritmia Cardíaca; Cirurgia
Cardiovascular; Cirurgia de Cabeça de Pescoço; Cirurgia Oncológica; Cirurgia
Pediátrica; Cirurgia Plástica Reparadora; Cirurgia Torácica; Cirurgia Vascular;
Cirurgia Geral; Neurocirurgia e Ortopedia.
Os
atendimentos médicos serão suspensos nas unidades: UPA Cidade da Esperança; UPA
Pajuçara; UPA Potengi; Maternidade Leide Morais; Unidade Mista Mãe Luiza;
Hospital Municipal do Natal; Maternidade Araken Pinto; Hospital Coronel Germano
“Hospital da Polícia”; SAMU Natal; Unidade Mista Cidade Satélite; Hospital
Infantil Varela Santiago; LIGA Norteriograndense contra o Câncer; Hospital
Memorial; Instituto do Coração de Natal; Hospital do Coração; Prontoclínica da
Criança de Natal; Natal Hospital Center; Instituto do Coração de Natal e
Maternidade Felipe Camarão.
De
acordo com o presidente da Cooperativa, Dr.
Marcelo Cascudo, um dos motivos da paralisação é o descumprimento da Ação
Civil, acerca do repasse obrigatório dos honorários médicos para o pagamento da
Alta/Média Complexidade. O Termo de Ajuste de Conduta –TAC foi firmado em
setembro de 2016, por meio do desembargador Gilson Barbosa, no Tribunal de
Justiça, com os gestores do Município e Estado, além do Ministério Público para
o cumprimento do pagamento dos honorários médicos de cooperados da referida
especialidade.
Outro
motivo é a redução dos números de plantões, redução do valor dos serviços
oferecidos e número de profissionais da saúde nas unidades acima citadas, o que
para a Cooperativa representa a diminuição da qualidade nos atendimentos aos
usuários do Sistema Único de Saúde – SUS, uma vez, que a Secretaria de Saúde
propõe essa redução sem critério claro e objetivo.
A
Cooperativa Médica inicia a paralisação respeitando o período de 72h, após a
notificação e aguarda uma proposta dos gestores para a solução deste impasse.